top of page
apresentação do projeto PP da soja no MA.jpg

POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE -YIELD GAP

     O grande desafio da humanidade é conciliar o aumento da produção de alimentos com a redução do impacto ambiental. O potencial de produtividade é definido pela quantidade de radiação solar incidente, concentração de CO2 atmosférico, temperatura do ar e as características genéticas de uma cultivar que determinam o máximo que a cultura pode produzir e, no caso de culturas de sequeiro, pela precipitação, características de solo e relevo que influenciam no balanço hídrico. A partir da diferença entre o potencial de produtividade e a produtividade média das lavouras, é identificada a lacuna de produtividade (yield gap). Que representa a oportunidade de intensificar de forma sustentável a produção por área. A lacuna de produtividade é o quanto podemos produzir a mais adotando boas práticas de manejo. Para quantificar as lacunas de produtividade e identificar as práticas de manejo que possibilitam altas produtividades, a Equipe FieldCrops utiliza uma metodologia que combina modelo de simulação de culturas baseados em processos e dados de lavouras. Com o uso de análises de big data e inteligência artificial, identificamos os fatores que limitam a produtividade das lavouras de soja, milho, arroz e trigo em países da América Latina. A Equipe FieldCrops é colaboradora do Projeto Global Yield Gap Atlas (www.yieldgap.org), um esforço global liderado pela Universidade de Nebraska–Lincoln / Estados Unidos e Universidade de Wageningen / Holanda, que tem como objetivo estimar o quanto é possível produzir de alimentos em cada hectare agricultável ao redor do mundo com o mínimo de impacto ambiental.

posts_RMM__12_-removebg-preview.png
Screenshot_1_edited.jpg

RICE MONEY MAKER

     Dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Assembleia Geral da ONU, os objetivos 2, 12 e 13 são os focos do Rice Money Maker. Resumidamente, o objetivo 2 busca eliminar a fome e promover a agricultura sustentável, o objetivo 12 visa a práticas de consumo e produção responsáveis, enquanto o objetivo 13 concentra-se em ações contra a mudança climática.

Para atingir esses objetivos, é crucial estimular a produção sustentável de alimentos e implementar práticas agrícolas resilientes, respeitando os pilares chaves: economicamente viável, socialmente justa e ecologicamente correta. Isso inclui aumentar a eficiência produtiva, preservar a biodiversidade dos ecossistemas e reduzir os impactos ambientais. 

O Rice Money Maker realiza isso com base em indicadores de eficiência no uso de insumos, como produtividade por unidade de energia, água e nutrientes, além dos impactos em serviços ecossistêmicos. Englobando a cadeia produtiva em quatro países da América Latina, o Rice Money Maker é uma oportunidade para desenvolver estratégias de manejo baseadas em práticas mais eficientes no uso de recursos, com menor impacto ambiental e maior rentabilidade na produção de arroz. Os produtores são incentivados a adotar práticas sustentáveis, considerando a interação genótipo × ambiente × manejo e promovendo a transferência de tecnologia e conhecimento.

Visando reconhecer a produção ecofriendly, o Rice Money Maker deu o start no Selo de Sustentabilidade Safe Rice, baseado em metodologias robustas chanceladas pela ciência a nível internacional, identificando e valorizarando os sistemas de produção que emitem menos gases para produzir grãos e que, ao mesmo tempo, tenham alta eficiência produtiva, sejam rentáveis ao produtor rural e contribuam para uma sociedade equitativa.

posts_RMM__24_-removebg-preview.png
posts_RMM__25_-removebg-preview.png

SOYBEAN MONEY MAKER

         A ONU prevê que a população mundial chegará a 9,7 bilhões de pessoas até 2050. Diante desse desafio, é crucial encontrar maneiras de equilibrar a crescente demanda por alimentos com a preservação do meio ambiente. É dentro desse contexto que o Soybean Money Maker nasce como uma iniciativa que reúne produtores, consultores e instituições públicas e privadas em 15  estados produtores de soja do Brasil e 3 departamentos do Paraguai. O objetivo principal é identificar práticas de manejo, que possam aumentar a eficiência produtiva e a rentabilidade dos agricultores, com baixo impacto ao meio ambiente. Este projeto avalia as práticas de manejo dos participantes com base em indicadores econômicos, ambientais e sociais, através de dados coletados dentro das lavouras dos produtores. A meta é alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os relacionados à Fome Zero, Consumo e Produção Responsável e Ação Contra a Mudança Global do Clima (ODS 2, 12 e 13, respectivamente), e também promover práticas agrícolas que sejam verdadeiramente regenerativas e resilientes.

  Os modelos agrícolas são definidos como um conjunto de equações matemáticas que descrevem as complexas interações agrícolas no sistema solo-planta-atmosfera e como as práticas de manejo impactam essa interação. A Equipe FieldCrops vem trabalhando ao longo de muitos anos para desenvolver modelos matemáticos que simulam o crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas agrícolas. Os modelos já disponíveis são o SimulArroz (Arroz) e o Simanihot (Mandioca). Atualmente estão em desenvolvimento os modelos de soja e trigo.

  As Mudanças climáticas são alterações que impactam no padrão climático a longo prazo. Essas alterações podem ser de causas naturais (maior ou menor atividade solar e vulcânica) ou antropogênicas (aumento na queima de combustíveis fósseis, desmatamento de florestas entre outros). Nesse sentido, a Equipe FieldCrops realiza pesquisa visando entender o impacto das mudanças climáticas no desenvolvimento e produtividade da soja e do arroz irrigado.

image-removebg-preview.png

MODELAGEM E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

GLOBAL ASSESSMENT OF POTASSIUM LIMITATION TO CROP YIEDLS

  O projeto “Global Assessment of Potassium Limitation to Crop Yields” está sendo conduzido de forma simultânea e padronizada nos principais países produtores de grãos do mundo: Argentina, Brasil, Estados Unidos e China. Em cada região, os experimentos avaliam culturas estratégicas como soja e milho (Brasil, Argentina e EUA), trigo (Argentina) e arroz (China), seguindo o mesmo protocolo experimental, o que garante resultados comparáveis e de alta qualidade científica.
  Os objetivos do projeto são identificar o grau de limitação do potássio (K) nos diferentes sistemas agrícolas; compreender onde o K já está, ou poderá em breve estar limitando a produtividade das culturas e gerar dados científicos e práticos para aperfeiçoar o manejo de nutrientes e otimizar as recomendações de adubação. Os resultados do projeto irão fortalecer programas de pesquisa e extensão agrícola, oferecendo suporte técnico aos produtores e promovendo uma agricultura mais lucrativa e eficiente

bottom of page